O presente perfeito
Banho Alfazema
De
R$ 48,00
o banho Alfazema, feito de Lavandula angustifolia, exibe uma composição aromática dominada por componentes chave como o linalol, responsável pelo aroma floral característico, suavizado pelo acetato de linalila, que contribui com notas frescas e levemente frutadas. complementando esta sinergia estão o borneol, que adiciona um perfil aromático herbal e balsâmico, e a cânfora, que oferece uma nota refrescante e mentolada.
tradicionalmente usada em contexto de banhos calmantes, tranquilizadores, apaziguadores, profundos e de entendimento.
Quantidade
AROMA
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Linalol:
- Nome científico: 3,7-dimetil-1,6-octadien-3-ol
- Descrição do aroma: Floral, suave, com notas de frescor e doçura. É o principal componente aromático da lavanda, conhecido por seu efeito relaxante e calmante.
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Acetato de linalila:
- Nome científico: Acetato de (R)-linalila
- Descrição do aroma: Fresco, levemente frutado e floral. Contribui para a nota mais alta e suave da lavanda, adicionando complexidade e frescor ao perfume.
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Cineol (Eucaliptol):
- Nome científico: 1,8-cineol
- Descrição do aroma: Herbal, fresco, com uma nota mentolada. Contribui para o frescor e a sensação revigorante associados à lavanda.
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Borneol:
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Descrição do aroma: Herbal, balsâmico, com uma nota de cânfora. Contribui para a base terrosa e balsâmica do perfume da lavanda.
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Cânfora:
- Fresco, mentolado, com uma nota picante. Contribui para o frescor e a sensação estimulante do aroma da lavanda.
COMO USAR
Dissolva 10ml do produto em até 2 litros de água morna. Jogue lentamente sobre o corpo, evitando áreas sensíveis (como olhos). Seque-se em seguida.
PRODUÇÃO
Nossa produção é sustentada pela disponibilidade de matérias-primas confiáveis e adquiridas através do comércio justo, assegurando a extração de cada componente de forma sustentável. Por esse motivo, o início do nosso processo de produção pode ocorrer em até 10 dias úteis após a confirmação do pagamento.
ENTREGA
Após a conclusão da produção, seu pedido é cuidadosamente embalado e preparado para envio, sendo processado para entrega conforme o seu endereço. Esse procedimento geralmente é realizado dentro de um prazo de 1 a 3 dias úteis.
ARTIGOS RELACIONADOS
REFLORA
https://bit.ly/3QkAMfG
SiBBr
https://ala-bie.sibbr.gov.br/ala-bie/species/348526
O BANHO
Os banhos de alfazema, historicamente apreciados por suas propriedades terapêuticas e aromáticas, desempenharam um papel significativo em várias culturas ao redor do mundo, incluindo aquelas de origem africana. Desde tempos ancestrais até os dias atuais, a lavanda tem sido valorizada não apenas por seu perfume agradável, mas também por suas qualidades curativas e espirituais. Na África, plantas similares à lavanda foram tradicionalmente utilizadas em rituais de purificação e cura, reconhecidas por sua capacidade de aliviar tensões físicas e emocionais. Esses banhos não só serviram como meios de cuidado pessoal, mas também como formas de conexão espiritual com a terra e com as tradições ancestrais.A importância social dos banhos de lavanda transcende suas propriedades medicinais, influenciando também a identidade cultural e a resistência às práticas coloniais. Durante períodos de colonização, as práticas tradicionais de cura, como os banhos de lavanda, foram frequentemente suprimidas ou marginalizadas, mas persistiram como símbolos de resistência e preservação cultural. Hoje, esses banhos continuam a ser valorizados como parte do patrimônio cultural africano, representando uma forma de resgate e celebração das sabedorias ancestrais e da conexão com a natureza como fonte de cura e rejuvenescimento.
O primeiro uso documentado historicamente da alfazema remonta à antiga civilização egípcia, onde vestígios arqueológicos revelam que os egípcios utilizavam a planta tanto para fins medicinais quanto cosméticos. Eles extraíam óleos essenciais de lavanda para embalsamar corpos e como parte de rituais religiosos. A alfazema era valorizada por seu aroma agradável e suas propriedades preservativas, refletindo uma compreensão avançada das propriedades terapêuticas e purificantes da planta, o que estabeleceu um precedente para seu uso ao longo dos milênios subsequentes em várias culturas ao redor do mundo.
A lavanda, conhecida cientificamente como Lavandula angustifolia, possui propriedades fitoquímicas que a tornam ideal para banhos terapêuticos. Os principais componentes ativos incluem o linalol, acetato de linalila, cineol, borneol e cânfora. Estes fitoquímicos não apenas conferem à lavanda seu aroma característico, mas também possuem propriedades terapêuticas comprovadas, como efeitos calmantes, relaxantes e anti-inflamatórios, tornando-a benéfica para a saúde da pele e o bem-estar geral.
Historicamente, a lavanda tem sido utilizada desde tempos antigos. Na Grécia Antiga, Hipócrates mencionou suas propriedades medicinais, enquanto os romanos a utilizavam em banhos e como perfume. Durante a Idade Média, a lavanda era um ingrediente essencial em pomadas e ungüentos de cura, e no Renascimento, suas propriedades medicinais eram amplamente reconhecidas na Europa. Mais recentemente, a lavanda foi valorizada pelo seu uso em aromaterapia e produtos de cuidados pessoais.
Conhecimentos transmitidos oralmente destacam suas aplicações na cura de feridas, alívio de dores e como um agente calmante. Esse legado cultural reforça a importância da lavanda não apenas como uma planta medicinal, mas como um símbolo de conexão com a natureza e sabedoria ancestral.
Há associação com relaxamento, tranquilidade e bem-estar emocional. Seu aroma suave e floral é frequentemente usado para reduzir o estresse e promover o sono. Além disso, o uso de lavanda em produtos de cuidados pessoais e em práticas de spa está ligado a experiências sensoriais que reforçam o autocuidado e a saúde mental. Esses aspectos combinados tornam a lavanda uma planta de grande valor não apenas do ponto de vista medicinal e cultural, mas também como um elemento integrador de práticas terapêuticas e rituais sociais ao longo da história e em diversas culturas.
O uso indiscriminado de óleo de lavanda em produtos cosméticos levanta preocupações tanto do ponto de vista social quanto científico. Embora a lavanda seja valorizada por suas propriedades terapêuticas e aromáticas, seu uso excessivo em cosméticos pode ter consequências negativas. Primeiramente, a alta demanda por óleo de lavanda pode levar à exploração descontrolada de recursos naturais, impactando negativamente o meio ambiente e as comunidades locais que dependem desses recursos de forma sustentável. Além disso, a produção em larga escala de óleo de lavanda pode envolver práticas agrícolas intensivas, como o uso de pesticidas e fertilizantes químicos, que têm ramificações ambientais significativas.
INGREDIENTES
Alcohol, Lygodium volubile leaves.
ALFAZEMA OU LAVANDA
No Brasil, Lavandula angustifolia é conhecida por uma dupla nominação que reflete complexidades históricas e culturais profundas. Enquanto o termo "lavanda" é comumente utilizado, remetendo à sua etimologia latina e ao seu uso predominante em contextos europeus e anglo-saxônicos, também é referida como "alfazema". Esta última denominação preserva a influência da língua árabe e a tradição histórica da Península Ibérica, que foi profundamente impactada pela presença moura. Essa dualidade linguística no Brasil não apenas reflete a rica diversidade cultural do país, mas também ilustra as camadas de influências históricas e botânicas que moldaram a identidade cultural brasileira.
Alfazema
Etimologia: A palavra "alfazema" tem sua origem no árabe hispânico "al-khuzāma", derivado do árabe clássico "al-ḫuẓāma". Esse termo árabe refere-se a uma planta com flores, especificamente identificada como Lavandula angustifolia, conhecida por suas propriedades aromáticas. Durante a Idade Média, a influência árabe na Península Ibérica introduziu o termo "alfazema" no vocabulário ibérico, refletindo a importância cultural e medicinal atribuída à planta na região (Fonte: "A History of the Spanish Language" por Ralph Penny).
Lavanda
Etimologia: A palavra "lavanda" deriva do latim "lavare", que significa "lavar". Esse nome está ligado ao uso histórico da planta em banhos e rituais de purificação devido ao seu aroma refrescante e propriedades terapêuticas. A etimologia de "lavanda" é amplamente aceita em estudos linguísticos e históricos, sendo documentada em dicionários etimológicos e obras sobre a história da língua latina (Fonte: "Etymological Dictionary of Latin and the Other Italic Languages" por Michiel de Vaan).